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quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Um nome não torna alguém melhor ou pior. Shakespeare escreveria com menor qualidade se seu nome fosse John ou Peter? E algum John ou Peter escreveria tão bem quanto o escritor inglês se seu nome fosse Shakespeare? Assim ocorre com tudo na vida: os nomes somente denominam as coisas, sem alterar suas qualidades.
Confesso que os apelidos carinhosos costumam ser bem-vindos pelas pessoas, pois são reflexo da intimidade e do carinho existente entre elas.
O que me incomoda são os apelidos maldosos, principalmente aqueles inventados para chatear as pessoas. Sei que algumas pessoas dirão que isso é apenas uma brincadeira, principalmente quando ocorre entre crianças e jovens. Costume infeliz. O que as pessoas que apelidam as outras talvez não saibam é que o apelidado na maioria das vezes não gosta e fica chateado com a situação, muitas vezes sem saber como resolvê-la.
Geralmente, os apelidos são utilizados apenas como uma forma de agressão, o que, somado a outros comportamentos agressivos, atualmente passou a ser conhecido por bullying.
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir os outros.
Ocorre principalmente entre os estudantes de 10 e 15 anos de idade, mas também pode ocorrer entre adultos no ambiente de trabalho.
Na escola, o bullying caracteriza-se pelos apelidos, gozações, a exclusão das brincadeiras, a humilhação e ridicularização, sendo uma soma de comportamentos que fazem parte da rotina de um número significativo de adolescentes. Como mais da metade dos alunos é vítima ou agressor, em algum momento da vida estudantil alguém sofreu, promoveu ou viu um ato de bullying.
A maioria das vítimas de bullying sentem-se intimidadas e isoladas chegando, em alguns casos, à perda de interesse pela escola e depressão.
Já na idade adulta, o bullying costuma acontecer no ambiente de trabalho, caracterizando-se por piadinhas ou críticas constantes ao desempenho de alguém, por dar mais tarefas do que um funcionário consegue cumprir para conduzi-lo ao erro e outras atitudes que deixam o trabalhador sentindo-se humilhado perante os demais colegas. O bullying pode vir de um superior ou de alguém de igual posição, sendo a primeira opção mais freqüente e, muitas vezes, culmina em um pedido de demissão.
Em ambos os tipos de bullying, há casos de pessoas que não suportaram tamanha pressão psicológica e cometeram suicídio.

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