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quarta-feira, 11 de agosto de 2010
CENA 1


  O personagem tem 4 anos de idade. Na praça, ri de uma menina esquálida e visivelmente doente. A mãe do garoto acha “linda” a gargalhada do filho.

CENA 2

  O personagem tem 8 anos. Está na escola há 4. Costuma promover pequenas maldades. Nesta cena, na sala de aula, ele hostiliza um coleguinha, porque este usava uma quase imperceptível pulseira rosa. A diretora chama atenção do pequeno sádico, e telefona para a mãe dele. Ela, rindo – como na Cena 1 – alega que não tem tempo para ir à escola, e atenua o episódio dizendo: “Deixa essa besteira pra lá. Isso é coisa de criança”.

CENA 3

  O personagem tem 15 anos. Já repetiu o ano letivo diversas vezes. Na escola, ao lado de alguns colegas, ele aterroriza os estudantes negros, nordestinos, homossexuais – entre outros. Chegou a ser detido uma vez e encaminhado para a delegacia de menores infratores, mas para alívio da mãe, foi logo liberado, protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesta cena, ele agride um aluno portador de dislexia. Os funcionários da escola acodem a vítima, antes de acontecer uma tragédia maior. A diretora não tem a quem recorrer. A mãe do adolescente violento nunca deu importância às atrocidades do filho. E a polícia até que ajuda através da ronda escolar, mas a Justiça não dispõe de leis mais severas para coibir essa prática na escola.

CENA 4, Final

  O personagem tem 26 anos. Possui um histórico de crimes que compreende, principalmente, agressão física e racismo. Suas vítimas do tempo da escola ainda tentam superar o trauma; e as atuais sabem que as cicatrizes das agressões corporais e emocionais tardarão a desaparecer. Nesta cena, ele está na esquina com sua gangue aguardando a próxima vítima.

                                            


                                                                                                                                        Valdeir Almeida



2 comentários:

Anônimo disse...

noss

Valdeir Almeida disse...

Olá, fico feliz por você usar seu espaço para combater a prática do bullying.

Mas peço-lhe que dê créditos ao verdadeiro autor do texto.

Não me importo que os textos que crio, mas peço apenas que deixem claro que quem criou e escreveu foi eu.

Obrigado e ótima semana.

Assinado: Valdeir Almeida:

http://www.ponderantes.com.br/2010/07/chega-de-bullying-historia-poderia-ser.html

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